Faltam 4 meses e meio para acadêmicos, gestores e profissionais se reunirem para pensar projetos possíveis para uma Saúde universal, igualitária e integral. Marcado para os dias 1º, 02, 03 e 04 de maio de 2017, o 3º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde será um espaço privilegiado para avançar nas demandas sociais, teóricas e científicas da área da Saúde Coletiva.
A terceira edição do Congresso, que acontecerá no Centro de Convenções de Natal, tem como tema central ‘Estado e Democracia: O SUS como direito social’, e como presidente o professor Cipriano Maia, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
No convite oficial, Cipriano reforça o comprometimento com o direito universal à saúde e com a defesa do SUS – “Em Natal, poderemos realimentar nossos sonhos e avançar nas lutas pela conquista de uma sociedade mais saudável. O 3º Congresso de Política pretende ser um momento e um espaço de aglutinação de pesquisadores, professores, estudantes, profissionais, gestores, dirigentes de entidades e movimentos que lutam pelo direito à saúde e demais lideranças políticas e sociais comprometidos com a construção da cidadania e da democracia no Brasil. Acreditamos que a diversidade de sujeitos e a polifonia dos atores que se apresentarão no encontro, estimularão o diálogo e o debate de ideias para lidar com a crise sanitária e a crise política e social vividas pelo Brasil no contexto atual, e apontarão rumos para o enfrentamento das ameaças às conquistas sociais dos últimos 30 anos”, diz Maia.
Para Alcides Miranda, presidente da Comissão Científica, o maior desafio na realização desta terceira edição é o de ponderação e mediação entre a necessária análise crítica de uma conjuntura política muito adversa e a proposição de alternativas viáveis para a sua superação, não somente em curto prazo, tendo como referencia os valores ético-sociais e o projeto político do SUS – “Somente a análise crítica pode induzir desânimo, pessimismo e imobilidade, necessitamos discutir sobre o que fazer em termos de resistência e de proatividade perante a esta ofensiva de retrocesso civil, desmonte de políticas públicas e expropriação de direitos sociais”, pontua.
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Fonte: Abrasco