12 a 14 de novembro de 2014

Depois das eleições, naquele “terceiro turno”, a saúde seguiu como a principal preocupação de brasileiras e brasileiros.
Apesar dos inegáveis avanços de um sistema ainda jovem — com pouco mais de vinte anos — e das conquistas tanto na ponta quanto na academia, no árduo campo de batalha da Saúde Coletiva, o sentimento compartilhado era de que ainda havia muito por fazer: mal tínhamos começado.
Queríamos mais e melhor; no entanto, o cenário se apresentava complexo, conflituoso e marcado por disputas profundamente desiguais.
O seminário de 2014 buscou falar do presente: Em que pé estávamos? Qual passo queríamos dar? Que posição marcar? Que reformas deveriam ser feitas, que resistências fortalecidas, que revoluções iniciadas para que a saúde não nos tirasse os sonhos?
Com grande satisfação, o IX Seminário de Pesquisa do Instituto de Medicina Social da UERJ, comemorou intensamente os 40 anos do IMS em uma semana repleta de atividades. O encontro foi fruto de um esforço coletivo de estudantes de mestrado e doutorado em Saúde Coletiva do IMS, que trabalharam por meses na sua construção da forma mais democrática possível.
Intitulado “Por um sistema único e uma saúde coletiva: reformas, resistências, revolução”, o seminário promoveu debates sobre temas cruciais para a Saúde Coletiva e para o Sistema Único de Saúde. Além disso, serviu como espaço para divulgar e integrar os trabalhos produzidos por estudantes do IMS e de outras instituições de ensino, pesquisa, gestão, assistência e serviços.